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domingo, 23 de junho de 2013

Sinovite

O que é:

A sinovite no joelho, conhecida popularmente como "água no joelho", é uma inflamação da membrana sinovial, um tecido que reveste internamente o joelho que promove o aumento da quantidade de líquido sinovial, gerando sintomas como dor, inchaço e dificuldade no movimento.

Os sintomas da sinovite no joelho são:
  • Dor em todo o joelho;
  • Dificuldade em caminhar e em esticar a perna;
  • Inchaço em todo o joelho afetado;
  • Fraqueza dos músculos da coxa e da perna.
A sinovite no jeolho pode ser causada por:
  • Trauma direto, como cair de joelho no chão; entrose no tornozelo...
  • Infecção;
  • Grande esforço ou esforço repetitivo, sendo comum em atletas;
  • Doenças reumáticas, que favorecem a destruição deste tecido;
  • Artrose;
  • Sinovite vilonodular pigmentada do joelho, uma doença do próprio tecido.

Tratamento para sinovite no joelho

O tratamento para a sinovite no joelho é feito através da toma de medicamentos antiinflamatórios, corticosteróides (oral ou injetável) e fisioterapia. Em alguns casos o médico pode retirar o excesso de líquido intra articular através de uma punção.
Quanto ao tratamento fisioterapêtico, a eletroterapia será parte importante do tratamento assim como o fortalecimento muscular e o ganho de amplitude articular. Ultra-som, tens, corrente farádica e laser são alguns exemplos de aparelhos que geralmente são indicados no tratamento fisioterapêutico da sinovite de joelho.
É importante descobrir a causa da sinovite, para eliminá-la  com o sucesso do tratamento adequado, e o tempo de recuperação para este tipo de lesão varia entre 3 e 8 meses de fisioterapia e fortalecimento.

_Tração, fortalecimento e alongamento das cadeias musculares envolvidas só se deveser feito em paciente sem dor constante.


Fonte: tua.com

O que é Diabetes:

O Diabetes é uma doença de causa múltipla que ocorre quando há falta de insulina ou ela não atua de forma eficaz, causando um aumento da taxa de GLICOSE no sangue (HIPERGLICEMIA). A insulina é produzida pelo pâncreas e é essencial para que nosso corpo funcione bem e possa utilizar glicose (açúcar) como principal fonte de energia.

Tipos Mais Frequentes de Diabetes

Tipo1 - Diabetes Mellitus insulinodependente
Geralmente ocorre em crianças, jovens e adultos jovens e necessita de insulina para o seu controle.

Tipo 2 - Diabetes Mellitus insulinodependente
Diabetes Gestacional
É o tipo que aparece na gravidez, sobretudo se a mulher: tem mais de 30 anos, tem parentes próximos com Diabetes, já teve filhos pesando mais de 4 Kg ao nascer, já teve abortos ou natimortos, é obesa ou aumentou muito de peso durante a gestação.


Como se Manifesta
Sobretudo no Diabetes tipo I e no tipo II descontrolado: Tem muita fome (Polifagia)
No Diabetes tipo I ou tipo II descontrolado: perda de peso
No Diabetes tipo II: ganha peso, Urina muito (Poliúria), urina doce, desânimo, fraqueza, cansaço físico

Estes sintomas são os mais freqüentes e eles não aparecem isolados. No Diabetes tipo I eles surgem de maneira rápida e no Diabetes tipo II eles podem estar ausentes ou aparecem de forma lenta e gradual:
  • Tem muita sede (Polidipsia)
  • Lesões de difícil cicatrização principalmente nas pernas ou nos pés
  • Infecções freqüentes (pele, urina e órgãos genitais)
  • Alterações visuais
Sistema de Vigilância Epidemiológica das Doenças Crônicas não Transmissíveis
Diabetes Mellitus como doença traçadora para um sistema de vigilância epidemiológica para doenças crônicas não transmissíveis:

1 - Atinge todas as faixas etárias, inclusive a mulher grávida, sem distinção de sexo, raça e condições sócio-econômicas.
2 - Trata-se de uma doença de alta prevalência, que Requer vários procedimentos para o seu controle. Quando bem controlada evita complicações agudas e crônicas. Para seu controle é necessário o trabalho de equipe multidisciplinar.
3 - Existem meios cientificamente comprovados para prevenir a doença (diabetes mellitus tipo 2) e suas complicações agudas e crônicas.
4 - Está associada a várias outras doenças crônicas não transmissíveis (hipertensão arterial, doença coronariana e cerebrovascular, dislipidemias, neuropatias periféricas e autonômicas, lesões renais, levando até a insuficiência renal crônica terminal, retinopatia diabética.
5 - A sobrevida tem aumentado significativamente o que favorece o surgimento das complicações crônicas com custos econômicos e sociais elevados.
6 - Nas próximas duas décadas, os novos casos de diabetes vão crescer 54% no mundo, segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 2030, haverá cerca 438 milhões de diabéticos no planeta. Na América Central e do Sul, o crescimento será ainda mais acentuado (65%). Isso significa que quase 30 milhões de pessoas terão a doença na região.
7 - A diabetes mellitus é uma doença crônica e sua ênfase médica deve ser necessariamente em evitar/administrar problemas possivelmente relacionados à diabetes, a longo ou curto prazo. Possui tratamento e acompanhamento clínico definidos.

Diante destes fatos o Diabetes Mellitus representa uma nosologia que para preenche os requisitos necessários para funcionar como um modelo na área das doenças crônicas não transmissíveis.

Endocrinologista aponta fatores de risco para as complicações crônicas do diabetes:

A duração da doença, controle precário da glicemia, hipertensão, tabagismo, gravidez, alcoolismo, obesidade e dislipidemias (taxas elevadas de colesterol e triglicérides) são os principais fatores de risco para as complicações crônicas do diabetes mellitus. Esse foi o destaque feito pela coordenadora de Planejamento do Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia, a endocrinologista Odelisa Matos, na sessão cientifica sobre "As Complicações do Diabetes". Odelisa Matos explicou que complicações crônicas são lesões causadas em outros órgãos ou sistemas do organismo em decorrência do diabetes. Os órgãos mais afetados são o cérebro, o coração, os rins e membros inferiores. Manter a glicemia sob controle - observou - é muito importante. Estudos mostram que esse cuidado reduz em 76% o risco de retinopatia (problema ocular, não inflamatórios); 60% de neuropatia (lesões dos nervos); 54% da albuminúria (perda de albumina) e 39% da microalbuminúria.

Educar o Paciente

De acordo com a endocrinologista, a educação do paciente é fundamental para que haja redução dos fatores de risco das complicações do diabetes, observando que o paciente precisa participar ativamente do processo, partilhando o saber. O importante é a maneira de passar a informação. Citou como exemplo que não basta dizer ao paciente que ele precisa ter cuidado com os pés, porque se o paciente já nem tem flexibilidade para fazer a verificação, deve ser orientado a pedir a alguém da família para fazer isso.
Na Bahia, se observa redução da taxa de Acidente Vascular Cerebral (AVC) na população de 30 a 59 anos, uma das principais complicações do diabetes. A taxa de 6,5 em 2009, passou para 6,6 em 2010, caindo para 6, 3% em 2011.
Os participantes foram avaliados segundo o risco para diabetes. Dos 59 rastreados, 5 foram classificados como de baixo risco: 32, risco moderado e 22, alto risco.

Sugerimos então a reeducação do paciente para o bem estar geral, incluindo atividades físicas orientadas, e alimentação com acompanhamento de um especialista.


fonte: Congresso sobre as complicações do Diabetes, Bahia.

domingo, 9 de junho de 2013

Segredos da longevidade

O segredo da longevidade muito falado nos dias de hoje, não está muito diferente de 300 anos atrás...
Atividades físicas regulares, alimentação balanceada e atitudes saudadáveis são itens fundamentais, citados tanto nos manuais publicados hoje como nos do século XVIII.
Cereja (frutas vermelhas) cereais, castanhas(leguminosos) azeide de oliva vergem, são alguns alimentos que não podem faltar na alimentação.
Mas como profissional da área de saúde, vejo que a maior dificuldade nos dias de hoje é convencer as pessoas a ter disciplina e determinação para seguir estes 'mandamentos', para viver mais e saudavelmente.



Leonarda Andrade

oglobo.com

Obesidade abdominal associa-se à ocorrência de asma em idosos


Nos idosos a asma brônquica (AB) permanece pouco estudada, o acúmulo de gordura na região abdominal tende a aumentar em detrimento da perda de massa muscular e também comprimir o pulmão. O objetivo deste estudo foi investigar uma possível associação entre a obesidade abdominal, avaliada pela circunferência abdominal (CA), e a ocorrência de AB em uma população de 7.463 idosos.
Os pesquisadores franceses, liderados pela Dra. Nathalie Leoa (Faculdade de Medicina Xavier Bichat, Paris, França), concluíram que a obesidade abdominal correlaciona-se com a presença de AB em idosos.
A AB é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que ataca o sistema respiratório, a qual resulta na redução ou até mesmo obstrução no fluxo de ar, causando dispnéia (falta de ar), sibilos (chio de peito) e tosse.
O estudo inclui 7.643 participantes com idade igual ou superior a 65 anos.A análise longitudinal envolveu 6.267 não asmáticos acompanhados por um período de 4 anos. A CA foi categorizada de acordo com critérios específicos para os sexos (homens / mulheres): menos que 94/80 cm (referência), 94-102/80-88cm (sobrepeso abdominal) e maior ou igual a 102/88cm (obesidade abdominal).
O risco de AB associado a CA foi ajustado para inúmeras variáveis clínicas. No início do estudo, o risco relativo de AB, de acordo com a CA, aumentou em 30% e 76% para os casos de sobrepeso e obesidade abdominal entre idosos, respectivamente. Os autores do estudo concluíram que mais estudos são necessários para elucidar os mecanismos envolvidos entre a adiposidade abdominal e a ocorrência de AB.

Fonte: Obesity. Citado em Uol Saúde

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Brasileiros que deixam de fazer atividades físicas (por professor: Ernani Contursi):

Os brasileiros diminuíram suas atividades físicas, uma das pesquisas citadas na investigação, foi uma pesquisa do Ibope sobre hábitos dos brasileiros em relação à saúde cardíaca que foi divulgada em outubro de 2012, o estudo revela que, apesar de a maioria das pessoas demonstrar preocupação com o coração, a minoria faz algo efetivamente para prevenir doenças no futuro.

O estudo titulado "Coração sob controle" foi realizado em agosto/2012 com 2.002 participantes (52% mulheres e 48% homens) de todas as regiões do país, na faixa dos 15 aos 50 anos. Uma das perguntas da pesquisa era :

VOCÊ PRATICA REGULARMENTE UMA ATIVIDADE FÍSICA?
HOMENS: 37% SIM 63% NÃO
MULHERES: 27% SIM 73% NÃO
Conteúdo na íntegra: http://profernanicontursi.blogspot.com.br/

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Boa notícia: TABAGISMO

A proporção de fumantes caiu pela metade no Brasil, em 25 anos.



Fonte: O Globo 02/06/2013 - estudos do INCA