Especialistas em saúde e em carreira advertem: não tirar férias é uma prática muito comum principalmente entre executivos com carga de 'chefia', e é altamente contra-indicada por prejudicar tanto o organismo como o desempenho profissional. Enquanto isso, no mercado de trabalho, sobra histórias de quem está direto há mais de dois anos sem gozar de férias. Os motivos para não se afastar do batente são diversos. Vão desde a multiplicação dos contratos informais, que não prevêem férias, entre outros direitos, até a idéia de que funcionários que abrem mão do descanso são mais bem-vistos pelas empresas. Entre os jovens, é comum ainda a argumentação de que essa é a época em que devem "agüentar" o cansaço para consolidar a carreira e conquistar uma posição de destaque em sua área.
A coordenadora das especializações na área de enfermagem do Senac-SP Mariá Vendramini, 40 anos, observa que os quadros clínicos inevitavelmente geram impacto econômico para a empresa. "Quanto mais esse profissional trabalha, mais problemas de saúde ele se desenvolve. Como conseqüência cresce o absenteísmo e o risco de acidentes de trabalho", observa a especialista. E não adianta inventar "jeitinhos" como parcelar as férias em três vezes. "O mínimo necessário é de 20 dias", recomenda Tavares. "Duas semanas longe da cidade é uma opção razoável. Mas não é para ficar telefonando, mandando e-mail. Assim não adianta", o ideal é desligar-se completamente de compromissos e assuntos ligados ao trabalho, emenda Vendramini. "
Fonte: folha de São Paulo
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